quarta-feira, 31 de março de 2010

Fenix


A fênix ou phoenix é um enorme pássaro da mitologia grega que quando morria entrava em autocombustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Outra característica da fênix é a capacidade de transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes.

Acredita-se que foi o único animal do Éden que resistiu à tentação, o que o converteu em um ser eterno. Este animal simboliza para as mais distintas culturas praticamente a mesma coisa: a imortalidade a ressurreição.

A origem da Ave Fênix vem dos desertos da Líbia e da Etiópia. Seu nome provém do grego “phoinix” que significa “vermelho”. A Fênix foi considerado por gregos e egípcios como um semideus, e segunda a lenda, este ser se consome em suas próprias chamas a cada 500 anos, para mais tarde renascer de suas próprias cinzas como um fênix jovem e novo.

A fênix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do Sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. A impressão que a sua beleza e tristeza causavam em outros animais, chegava a provocar a morte deles

O mito em geral, muito popular no Egito, diz que ela era única. Portanto, para assegurar sua descendência, quando sentia a proximidade da morte, fazia uma espécie de ninho com plantas aromáticas e ervas mágicas e, após atear-lhe fogo, instalava-se em seu centro. Das cinzas surgia uma nova Fênix, que transportava os restos do ninho para a cidade de Heliópolis, no Egito. Ali era adorado o deus Sol, Hélios, de quem, segundo uma versão, a ave era a encarnação.

Na mitologia oriental, dá-se igualmente o nome de Fênix a uma ave maravilhosa que os chineses transformaram em símbolo da felicidade, da virtude e da inteligência. Participam da ave o dragão, a serpente, a tartaruga e o peixe. Na sua plumagem, brilhavam cinco cores sagradas.origem do texto http://pt.wikipedia.org/wiki/Fenix

Kitsune


Kitsune é a palavra japonesa para raposa. Raposas é um assunto comum no Folclore Japonês; kitsune refere-se geralmente neste contexto. Histórias as descrevem como seres inteligentes e com capacidades mágicas que aumentam com a sua idade e sabedoria. Entre estes poderes mágicos, tem a habilidade de assumir a forma humana normalmente aparecem na forma de uma mulher bonita, uma jovem ou uma velha. Enquanto algumas histórias falam que as kitsunes usam essa habilidade apenas para enganar as pessoas como muitas vezes fazem em folclores — outras histórias as retratam como guardiãs fiéis, amigas, amantes e esposas. Além da habilidade de assumir a forma humana, elas possuem os poderes de possessão, conseguem gerar fogo das suas caudas e da sua boca, o poder de aparecer-nos sonhos e o de criar ilusões.
Raposas e seres humanos têm vivido próximos desde o Japão antigo; esta convivência deu origem a lendas sobre essas criaturas. Kitsunes são associadas com a figura do Deus Xintoísta, Inari — Deus do arroz, da fertilidade, da agricultura, das raposas e da indústria, servindo como suas mensageiras. Esta função reforçou o significado sobrenatural da raposa. A qualidade física mais notável da Kitsune são suas caudas, podendo chegar a nove. Quanto mais caudas uma kitsune tiver mais velha, sábia e poderosa ela é. Histórias dizem que leva 100 anos para uma cauda aparecer. Devido a seu poder e influência, pessoas fazem oferendas para elas como se fossem divindades.
Origens
Muito dos mitos de raposas do Japão podem ser vistos no folclore da China, Coréia ou Índia. Esses mitos populares contam histórias de raposas que podem ter até nove caudas. Várias dessas histórias foram gravadas no Konjaku Monogatari, uma coleção do século 11 de narrativas Chinesas, Indianas e Japonesas.
Há um debate sobre a origem dos mitos das Kitsunes, não sabem se foi inteiramente de fontes estrangeiras ou parte do folclore japonês, que datam a partir do quinto século d.C. O folclorista japonês Kiyoshi Nozaki argumenta que os japoneses vêem positivamente as kitsunes desde o quarto século d.C. as únicas coisas importadas da China ou da Coréia eram os atributos negativos em relação a elas. Ele afirma que, de acordo com um livro de registros do século XVI, chamado Nihon Ryakki, as raposas e o ser humano viveram muito próximos no Japão antigo, e afirma que as lendas indígenas sobre as criaturas se formaram em conseqüência desse convívio. A erudita Karen Smyers aponta que a idéia da raposa como sedutora e a conexão dos mitos de raposas ao Budismo foram introduzidas no folclore japonês com as histórias chinesas similares, mas diz que algumas histórias de kitsunes contêm elementos únicos do Japão.
Características


Acredita-se que as Kitsunes possuem uma inteligência superior, vida longa e poderes mágicos. Elas são uns tipos de yōkai, ou de entidade espiritual, a palavra kitsune é muitas vezes traduzida como espírito da raposa. No entanto, isso não significa que elas são fantasmas, ou que sejam diferentes de raposas normais. Porque a palavra espírito é usada para refletir um estado de conhecimento ou Iluminismo.
Existem duas classificações comuns de kitsune. A zenko (literalmente, raposas do bem), que são raposas benevolentes, celestiais associadas ao Deus Inari; elas são chamadas às vezes simplesmente de raposas de Inari. Por outro lado, as yako (literalmente, raposas maldosas) tendem a ser mais maliciosas. Tradições locais costumam adicionar mais tipos. Por exemplo, ninko é um espírito de raposa invisível que seres humanos só podem perceber-los quando são possuídos. Outra classificação tradicional é definir a kitsune em uma dos treze tipos existentes, pelas habilidades sobrenaturais que a kitsune possui.
Fisicamente, kitsune são lembradas por ter nove caudas. Em geral, um maior número de caudas indica uma raposa mais velha e mais poderosa; nos folclores dizem que uma cauda crescerá após que a raposa viver 100 anos. Um, cinco, sete e nove caudas são os números mais comuns nas histórias. Quando uma kitsune recebe sua nona cauda, sua pele torna-se prateada ou dourada. Estas Kyūbi no Kitsune (raposa de nove caudas) ganham a capacidade de ver e ouvir qualquer coisa em qualquer lugar no mundo também adquire sabedoria infinita (Onisciência).
Hoshi no tama


Pinturas de Kitsunes ou de suas vitimas possuídas, apresenta uma esfera branca conhecida como Hoshi no tama (Esfera estelar). Histórias mostram que estas esferas incandescentes aparecem junto com Kitsunes-Bi, também são consideradas Jóias ou Pérolas mágicas. Enquanto não está na forma Humana ou possuindo algum humano, a Kitsune mantém a esfera na sua boca ou a carrega em sua cauda. Jóias é uma representação comum do Deus Inari, pinturas de Kitsunes sem elas são raras.
Acreditam que quando a Kitsune muda de forma, é o Hoshi no tama que carrega parte da sua magia. Outra tradição é a que a Jóia representa a Alma da Kitsune; a Kitsune irá morrer se ficar por um longo período separado da Jóia. Aquele que obtiver a esfera poderá pedir para a Kitsune o ajudar quando necessário em troca da Jóia. Um exemplo, um conto do Século XII descreve um homem usando o Hoshi no tama de uma Kitsune em troca de sua ajuda.
Mais tarde a raposa salva a vida do homem, guiando ele para fugir de bandidos. Outras raposas podiam-se chamar Ruben
Tipos de Kitsune
• Bakemono-Kitsune: É uma Kitsune má e espectral (como um fantasma), muito parecido com Reiko, Kiko e Koryo;
• Genko: Kitsune preta, normalmente é visto como um bom Omen (presságio);
• Kiko: Espírito de uma Kitsune;
• Kitsune: Termo geral para a palavra "Raposa", Kitsunes podem ser retratadas tanto como Boas ou Más;
• Kitsune-Bi: Kitsunes com o poder de invocar chamas com a boca e com sua cauda;
• Koryo: Kitsune Amaldiçoada;
• Kuko: Kitsune do elemento Ar. Kukos são Kitsunes muito más, consideradas do mesmo nível do Tengu (Goblin Japonês);
• Kyuubi no Kitsune: São as Kitsunes que alcançaram os 1.000 anos de idade (nessa idade a cor da pelagem das Kitsunes muda para Prata ou Dourada) e tem 9 Caudas, elas ganham a habilidade de poder ver e ouvir tudo em qualquer lugar no mundo, também adquirem sabedoria infinita (Onisciência);
• Nogitsune: Kitsunes Selvagens, normalmente é usada para diferenciar entre as Boas e Más Kitsunes. Assim eles usam o termo "Kitsune", para as Boas Kitsunes, aquelas que seguem e são mensageiras do Deus Inari e "Nogitsune" para todas aquelas que enganam pessoas e não seguem o Deus Inari, e são consideradas más. As Nogitsunes não são realmente más, apenas gostam de enganar as pessoas;
• Reiko: Fantasma de uma Kitsune. Não é uma Kitsune Má, mas definitivamente é perversa;
• Shakko: Kitsune vermelha podem ser consideradas tanto como Boas ou Más (Igual as "Kitsunes")
• Shouzaa: Espírito Seiryu, supervisor das raposas;
• Tenko: Kitsune celestial são aquelas que alcançaram os 1.000 anos de idade (normalmente nessa idade as Kitsunes já possuem Nove caudas e sua pelagem muda de cor para Prata ou Dourada), mas são consideradas tão más como a Tamamo-no-Mae ou benevolentes e sábias como as mensageiras do Deus Inari;
• Yako/Yakan: Termo geral para a palavra "Raposa" (Igual a "Kitsune");origem do texto http://pt.wikipedia.org/wiki/Kitsune

segunda-feira, 29 de março de 2010

Doppelgänger


Segundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando uma idéia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo suas características internas mais profundas. O nome Doppelgänger se originou da fusão das palavras alemãs dopple (significa duplo, réplica ou duplicata) e gänger (andante, ambulante ou aquele que vaga).
Existem muitas controvérsias sobre como esta criatura misteriosa é tratada: uns dizem que ela anuncia maus agouros, enquanto outros ditam que é uma representação acentuada do lado negativo de uma pessoa. No primeiro caso, diz-se que ver o seu próprio doppelgänger é um sinal de morte iminente, pois a lenda reza que a pessoa está vendo a sua própria alma projetando-se para fora do corpo para assim embarcar para o plano astral. Em outras circunstâncias, se o Doppelgänger é visto por amigos ou parentes, isso é um anúncio de má sorte ou de problemas emocionais que se aproximam. No segundo caso, há quem diga que ele assume o negativo da pessoa para tentar sobre a mesma uma influência negra, de modo a converter a pessoa a fazer coisas cruéis ou simplesmente coisas que ela não faria naturalmente. Ainda existem aqueles que especulam que o doppelgänger seja um tipo de “conselheiro” invisível para a pessoa, seja dando avisos ou implantando idéias. Dado este plano, acredita-se que o doppelgänger somente é visível para quem o tem e mesmo em tal circunstância ele só pode ser visto espiritualmente, pois ele não se reflete em espelhos ou qualquer superfície física. Estima-se também que cães e gatos podem ver os doppelgänger dos seres humanos, embora isso seja ainda não comprovado. Em parte há quem credite o doppelgänger como sendo o polar oposto de seu dono, ou seja, se a pessoa é boa, o doppelgänger é mau, ou o oposto.
Sempre houve relatos famosos (nem tanto assim) sobre pessoas, célebres ou não, que afirmam terem visto o que poderia ser o seu doppelgänger.
O fenômeno Doppelgänger, segundo os meios científicos, é provocado pelo mau funcionamento da junção temporo-parietal, uma região do cérebro responsável pela integração de várias sensações (táteis, visuais e de posicionamento do corpo) que constantemente chegam ao cérebro, “montando” a forma pela qual se entende o mundo e o posicionamento do corpo em relação ao que está ao redor. O mau funcionamento dessa região pode, portanto, acarretar o desacoplamento da percepção inconsciente do corpo e da sua representação no espaço. Quando as sensações táteis, de equilíbrio e visuais não coincidem entre si, a compreensão da localização do corpo e do que é pessoal ou extra pessoal se perde, e tem-se a origem da intrigante sensação autoscópica ou extracorpórea, o que poderia explicar a visão do Doppelgänger.
Origem do texto http://pt.wikipedia.org/wiki/Doppelg%C3%A4nger

Fenrir


Fenris, Fenrir, ou ainda Fenrisulfr, é um lobo monstruoso da mitologia nórdica. Filho de Loki (filho de criação de Odin) com a giganta Angrboda, tem como irmãos Jormungand (a serpente de Midgard) e Hel (a Morte).
Acorrentado pelos deuses até o advento do Ragnarok (O Destino Final dos Deuses), Fenrir se solta e causa grande devastação, antes de devorar o próprio Odin (O Supremo deus Guerreiro), sendo morto, posteriormente, pelo filho do grande deus, Vidar, que enfincará uma faca em seu coração (ou rasgará seus peitos até o maxilar, de acordo com um diferente autor).
A fonte mais importante de informação sobre Fenrir aparece na seção de Gylfaginning no épico de Snorri Sturluson, embora haja outros, freqüentemente contraditórios. Por exemplo, em Lokasenna, Loki ameaça Thor com a destruição por Fenrir durante o Ragnarok, uma vez que Fenrir pode destruir Odin.
Fenrir tem dois filhos, Hati (ódio) e Skoll. Os dois filhos perseguem os cavalos Árvakr e Alsviðr, que conduzem a carruagem que contém o sol. Hati também persegue Mani, a lua. Deve-se notar que Skoll, em determinadas circunstâncias, é usado como um heiti (palavra que descreve uma espécie de kenning, frase poética que é utilizada substituindo o nome usual de um personagem ou de uma coisa) referenciando, indiretamente, ao pai (Fenrir) e não ao filho (esta ambigüidade também existe no outro sentido. Por exemplo, no poema épico Vafthruthnismal, existe uma confusão na estrofe 46, onde a Fenrir são dados os atributos do perseguidor do sol, o que na verdade seria seu filho Skoll).

A partir da "A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil",(Völuspá) e de sua luta com Vafthruthnir (também relatado no Vafthruthnismal ), Odin percebe que as crianças de Loki e de Angrboda trariam problemas aos deuses. Logo, o poderoso deus traz a sua presença o lobo Fenrir, junto com seu irmão Jormungand e sua irmã, Hela. Após lançar Jörmungandr nas profundezas do mar e enviar Hel para baixo, na terra dos mortos (Niflheim), Odin mandou que o lobo fosse levado pelos Æsir.
No entanto, somente o deus Týr era audaz o bastante para alimentar o monstro crescente. Os deuses temiam pela força crescente do lobo e pelas profecias de que o lobo seria sua destruição. Duas vezes, Fenrir concordou em ser acorrentado e, pelas duas vezes, ele estourou facilmente os elos que o prendiam. A primeira corrente, feita do ferro, foi chamada Loeðingr. A segunda, também de ferro, mas duas vezes mais forte, foi chamada Drómi. Finalmente, Odin pediu ajuda aos anões, e eles fizeram um grilhão chamado Gleipnir, era macio como a seda e foi feito com ingredientes muito especiais.
Os deuses então, levaram Fenris lobo para uma ilha deserta e o desafiaram a quebrar Gleipnir. Percebendo a armadilha, o lobo concorda, mas com a condição de que um dos deuses pusesse a mão em sua boca, como sinal de "boa fé".
Assim, o bravo Tyr enfiou a mão direita entre as mandíbulas do terrível monstro.
Existem passagens onde o grande Lobo Fenris devora alguns macacos incautos que tentaram ganhar moral a suas custas. Os macacos sobreviventes se esconderam em terras distantes e temem até hoje as presas do grande Lobo.
Eles amarraram o lobo com os grilhões macios, mas, dessa vez, quanto mais Fenris lobo puxava, mais Gleipnir apertava-se em seu pescoço. Furioso, ele fechou vigorosamente suas enormes mandíbulas e decepou a mão do deus.
Tyr ainda teve a oportunidade de se vingar colocando uma espada na boca do lobo para que ele não fizesse tanto barulho.
Mesmo sabendo que chegaria um dia em que Fenrir se libertaria e traria morte e destruição a todos eles, os deuses não o mataram. "O que tem de ser, será", disseram.
origem do texto http://pt.wikipedia.org/wiki/Fenris

sexta-feira, 26 de março de 2010

Pesadelo


É um demônio semelhante a um belo e forte cavalo negro, mas de seus cascos saem labaredas de fogo. Trata-se de um ser inteligente, apesar de não falar (só relinchar), consegue se comunicar através de telepatia com o seu mestre. A crueldade é uma de suas marcas. Também é conhecido como cascos do sofrimento.

O ritual para convocar um pesadelo é longo, sanguinário e desumano. Quatro crianças deverão ser torturadas durante quatro horas e, por fim, sacrificadas a Hel. As almas delas serão fundidas e transformadas no pesadelo.

Suas patas flamejantes lhe garantem o poder de andar no ar e provocam feridas terríveis. Se um humano for ferido por uma dessas patadas, ficará amaldiçoado. Tal ferida ficará doendo indefinidamente e ele terá frequentemente pesadelos terríveis com crianças sendo torturadas.origem do texto http://monstrosdemelendor.blogspot.com/2007/05/pesadelo.html

sábado, 20 de março de 2010

Sereia


Sereia (do grego — Σειρῆνας) é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daquela que, mais tarde foram classificados como sirénios.
Filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore. Não confundir com Hárpias. Habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisséia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade.
Na Grécia Antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram na verdade, retratados como sendo sereias, mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e foram viver numa ilha isolada. Assemelham-se às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única.
Algumas das sereias citadas na literatura clássica são:
• Pisinoe (Controladora de Mentes),
• Thelxiepia (Cantora que Enfeitiça),
• Ligeia (Doce Sonoridade),
• Aglaope,
• Leucosia,
• Parténope.
Segundo a lenda, o único jeito de derrotar uma sereia ao cantar seria cantar melhor do que ela.
Em 1917, Franz Kafka escreveu o seguinte no conto O silêncio das sereias:
As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio.origem do texto http://pt.wikipedia.org/wiki/Sereia

quarta-feira, 17 de março de 2010

Unicórnio


Unicórnio, também conhecido como licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.
Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.
Considerado um eqüino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio:
"O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caça-lo."
A origem do tema do unicórnio é incerta e se perde nos tempos. Presente nos pavilhões de imperadores chineses e na narrativa da vida de Confúcio, no Ocidente faz parte do grande número de monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e nas bibliotecas e obras helenísticas.
É citado no livro grego Physiologus, do século V d.C.como uma correspondência do milagre da Encarnação. Centro de calorosos debates, ao longo do tempo, o milagre da Encarnação de Deus em Maria passou a ser entendido como o dogma da virgindade da mãe de Cristo: nessa operação teológica, o unicórnio tornou-se um dos atributos recorrentes da Virgem.
Representações profanas do unicórnio encontram-se em tapeçarias do Norte da Europa e nos cassoni (grandes caixas de madeira decoradas, parte do enxoval das noivas) italianos dos séculos XV e XVI. O unicórnio também aparece em emblemas e em cenas alegóricas, como o Triunfo da Castidade ou da Virgindade.
A figura do unicórnio está presente também na heráldica, como no brasão d'armas do Canadá, da Escócia e do Reino Unido.
Na astronomia, o unicórnio é o nome de uma constelação chamada Monóceros.
O unicórnio tem sido uma presença freqüente na literatura fantástica, surgindo em obras de Lewis Carroll, C.S. Lewis e Peter S. Beagle. Anteriormente, na sua novela A Princesa da Babilônia (A Princesa de Babilônia),[1] Voltaire incluí um unicórnio como montada do herói Amazan.
Modernamente, na obra de J. K. Rowling, a série Harry Potter, o sangue do unicórnio era necessário para Voldemort manter-se vivo, porém o ato de matar uma criatura tão pura para beber-lhe o sangue dava ao praticante de tal ação apenas uma semi-vida - uma vida amaldiçoada. No livro diz-se que o unicórnio bebê é dourado, adolescente prateado e adulto branco-puro. Também é interessante observar, ainda na obra de Rowling, que a varinha do personagem Draco Malfoy possui o núcleo de pêlo de unicórnio.
Noutro livro, "Memórias de Idhún", de Laura Gallego García, o unicórnio é uma das personagens principais da história, sendo parte de uma profecia que salva Idhún dos sheks. Em Memórias de Idhún, o unicórnio está no corpo de Victoria.
Em 2008 um "unicórnio" nasceu na Itália. O animal, obviamente não é parte de uma nova espécie. Mas sim uma corça (pequena espécie de cervídeo europeu), que nasceu com somente um chifre. Pesquisadores atribuem o corrido a um "defeito genético”. [2]
História e lendas
Acredita-se que o Elasmotherium deu origem ao mito moderno do Unicórnio, como descrito por testemunhas na China e Pérsia.
Apesar de provavelmente ter sido extinto na pré-história, de acordo com a enciclopédia sueca Nordisk familjebok, publicada de 1876 a 1957, e com o cientista Willy Ley, o animal pode ter sobrevivido o suficiente para ser lembrado em mitos do povo russo como um touro com um único chifre na testa.
Ahmad ibn Fadlan, viajante muçulmano cujos escritos são considerados uma fonte confiável, diz ter passado por locais onde homens caçavam o animal. Fadlan, inclusive, afirma ter visto potes feitos com chifres do unicórnio.
Em 1663, perto de uma caverna na Alemanha, foi encontrado o esqueleto de um animal que, especulava-se, seria um unicórnio. As ossadas encontradas na Alemanha eram possivelmente de Mamute com outros animais, montados por humanos de forma equivocada.
A caveira estava intacta e com um chifre único no meio, preso com firmeza. Cerca de 100 anos depois, uma ossada semelhante foi encontrada perto da mesma caverna. Os dois esqueletos foram analisados por Gottfried Leibniz, sábio da época, que declarou que (a partir das evidências encontradas) passara a acreditar na existência de unicórnios.origem do texto http://pt.wikipedia.org/wiki/Unic%C3%B3rnio
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